30 de nov. de 2013

Poeira debaixo do meu tapete.












A cada luar e nascer do sol, são acumuladas cerca de 20 mil toneladas de lembranças. Tudo isso a cada 24 horas. Dessas 20 mil toneladas, 15 mil voam junto com o vento. Das 10 que restam, algumas também se perdem: 5 mil viram palavras. 3 mil viram beijos. 1 mil ficam guardadas dentro da gente, mesmo quando a gente quer esquecer. E as outras mil, guardamos por que não queremos perder. De jeito nenhum. Dessas mil que guardamos, cerca de mais ou menos metade não podem ficar expostas no vão da sala, pra todos os neurônios verem, imaginem os danos! Não ficam nem nas veias, nem na mente e nem no coração. Elas ficam debaixo de um tapete – que é mágico – De um tapete, ali mesmo no vão da sala. Bem no cantinho, à esquerda. Completamente despercebido. Lá onde moram cerca de 500 quilos de segredos, que queremos esconder até mesmo do próprio sofá (que recebe todas as queixas do dia-a-dia) que tá aqui bem pertinho.
Debaixo desse tapete, existe pó suficiente para causar horas e horas de alergia até ao coração mais protegido. Imaginem o meu! Imaginem os danos! Por isso nem ouso fazer faxina debaixo desse tapete.
Mas, eis que hoje, depois de todos saírem da majestosa sala de desejos, tristezas e memórias, -que fica bem dentro de não sei o que, mas, dentro da gente- um vento soprou e levantou uma pontinha do tapete. Mas, não tinha ninguém por perto, ainda bem, porque, Imaginem os danos! Fiquei com tanto medo do que tinha escapado de lá. Imagina só a alergia sentimental que meu corpo enfrentaria num sábado trash feito este. Aí que veio a surpresa.
Não era poeira. Aquela lembrança que tinha escapado não causou nenhuma espirradeira melancólica, nenhum soluço magoado e nenhuma tosse cheia de fobias. Era colorido, e ficou suspenso bem no meio da sala. E de repente, cerca de 200 kilos de lembranças maravilhosas em forma de pó colorido suspenso no meio da minha sala, se transformou em estrelas. Pequeninas estrelas, explodindo um céu estrelado bem no meio da sala de teto fechado. E aí, eu vi que era você.
Que me abraçou mesmo estando suspensa no ar em forma de céu e projetou nesse mesmo céu as melhores cenas do nosso filme. E que cenas! Nesse exato momento, o meu corpo todo reagiu, não de forma alérgica, mas, de uma forma, que...! Eu não sei. Só sei que logo logo todos vão voltar, e você terá que voltar para o tapete, deixando assim o nosso filme em volume único de edição. Sem nem uma chancezinha de ter uma segunda parte. Isso não é uma saga, bem-zinho. Isso é volume único, pelo menos por enquanto. Isso são 200 kilos de memórias feito pó –mas, feito pó de estrelas- que moram debaixo do tapete.
Ora, vejam só que sorte a minha. De possuir um céu debaixo de um tapete, na majestosa sala de desejos, tristezas e memórias, -que fica bem dentro de não sei o que.
Então, meu desejo é que os deuses do vento, te tirem de novo daí debaixo, pra quem sabe, uma dia sairmos da sala e produzirmos assim, não só a segunda, mas, uma terceira e quarta versão desse filme, que não mora mais em Roma.


3 de nov. de 2013

Hoje eu fui raptada por um céu.


(Foto tirada no treme-treme do veículo, no treme-treme do coração e de uma câmera não tão boa assim)

             Foi simples. Ele estava com todos os tons possíveis de azul, como se me chamasse para desvendar um de seus segredos. Mas, aconteceu o mesmo de sempre quando sou raptada por ele: acabei despejando nele todas as ideias mais absurdas que ele já pode ouvir. Num mundo assim, tudo que a gente precisa é de um infinito que nos abrace e nos escute, por mais piegas que isso possa parecer. A necessidade de sair daquele carro de braços abertos continua sendo a prioritária da minha lista de desejos. Preciso. Preciso me perder nessa imensidão sem fim que sustenta à mim, a você, todo amor e toda hostilidade dessa vida no ar. Já pensou quanta responsabilidade tem o céu? De nos sustentar nesse imenso vazio tão cheio de mistérios?! Já imaginou o quanto ele deve se controlar pra não sair contando a qualquer um pelo menos um de seus segredos? Ainda mais, quando esse “qualquer um” é uma doida varrida que vive chamando por ele, que diz que foi raptada por ele, quando na verdade ela que o fez.
            É porque eu não caibo mais em mim. Não cabe mais tanta esperança, tanta mágoa, tanto desespero, tanto desejo, tantas dúvidas, tantas lágrimas, tantas ausências, tantas tolices, tantos medos, tantos “coração em pedaços”, tantas e tantas outras coisas que já não agüentam mais estar aqui dentro, que se esvaziam pelas beiradas da alma contaminando esse céu tão inocente. Desculpa, céu. Desculpa por nessa tarde manchar o teu azul-em-todos-os-tons. É que sinto saudade das tuas estrelas e das tuas respostas em forma de olhar. Quero ser tua menina, céu. Quero poder tatear tuas estrelas e voltar pra casa com o brilho delas na mão. Quero colorir meu coração e minha alma lotada com teus tons de azul. Imagina só que imensidão tu me darás! Assim, tudo caberá novamente aqui, cada pedaço celestial e infernal de mim caberá no teu azul que irei pintar. Tornarei-me tão imensa e azul como você!

            

9 de ago. de 2013

Na estrada.

      


      Estar na estrada é algo de duas mãos. Quando se está no caminho da ida, curtimos cada ventinho bagunçando o cabelo, aquele vento limpo, que tira todas as impurezas do rosto e da alma. Queremos que o destino chegue logo. E, quando temos sorte, podemos até nos deparar com um tímido arco-íris, uma vaca passeando, passarinhos nos causando inveja no céu imenso, ou até mesmo uma fina chuva, aquecendo o asfalto e o coração. Há um sentimento que só nos preenche quando estamos na estrada, aquela coisa de querer ser infinito, de aproveitar a vida, e de deixar todos os problemas irem embora junto com a poeira atrás de nós. É inventar significados absurdos para as placas de trânsito, avistar um sorriso de alguma criança que anda pelo chão quente descalço. É querer descer no meio do nada e correr pelo mato a dentro. A estrada nos aconchega, mesmo sendo lugar de chegada e de partida. Na estrada, os amigos se tornam palhaços, cantores e completas crianças livres, estradantes. É na estrada que eu consigo alcançar dimensões, que consigo dar asas aos sonhos e calar a voz do desespero. A estrada é o silêncio mais sábio que pode existir. Na estrada, sempre tem um horizonte distante. Até que chegamos ao ponto esperado. A estrada nos esvazia para receber o novo que está por vir.
     Agora, o caminho de volta é completamente diferente. As sensações mudam, o olhar baixa e, você deseja lá dentro -baixinho- que a estrada dure mais um pouco, só pra te levar pra bem, mas, bem longe. Pra algum caminho novo, mesmo que o lar seja confortável. Há momentos da vida, que precisamos deixar o horizonte nos acalmar, ter pra onde ir, respirar um ar mais puro. Novidade. Ai, estrada, por favor, se estenda, o máximo que puder, gire em círculos, curve -mesmo que o enjoo chegue-, mas, me leve pra outro lugar, sem parar, pra que eu possa respirar este ar de estrada, deixar o olho brilhar com o lago bonito ao lado. Por favor, me leve para longe das ruas engarrafadas, da realidade que me espera. Se estenda, estrada, pra que eu possa viajar pra dentro dos meus abismos mais profundos, para a tentativa de resgatar um tiquinho de poesia, ou de uma crônica, ou uma tragédia, qualquer coisa que me faça sentir tudo aquilo outra vez.
         
"Na minha estrada para o paraíso uma vozinha diz: Não pense duas vezes e não olhe pra trás se você quer que as coisas mudem" n.j.




30 de ago. de 2012

É de mágica que dobro a vida em flor. (das vantagens das lágrimas)



Depois de atravessar mares que até moby dick ousaria habitar, você ganha algumas coisas. No caminho de casa, no ônibus mais lotado da cidade, eu vinha hoje. E quando enfim consegui um lugar vazio para sentar me joguei e desejei não precisar mais passar por nada disso. E sentei junto com minha cara de desdém. Jamais poderia imaginar que algo naquele lugar, com aquelas pessoas, pudesse trazer um pouco de magia pro meu dia, e que dia! Foi então que o ônibus parou e uma garota subiu, e como eu, ela se jogou na unica cadeira vazia do ônibus. Passou quase desapercebida por mim, até eu olhar novamente e perceber que ela chorava tão desesperada, mas, em total silêncio... As pessoas olhavam pra ela como se chorar fosse a coisa mais anormal do mundo, ou que chorar dentro de um ônibus seja a coisa mais inadequada do mundo. E sei que  90% das pessoas acharam que o choro poderia ser o término de um namoro. Porque essa é sempre a primeira alternativa quando se vê alguém chorando? E eu não pensei nada... Apenas senti uma vontade enorme de dizer à ela: "Chore mais, menina, chore o quanto puder, se precisar te dou um dos meus barcos pra você navegar nesse mar bravo aí, mas, olhe, pare de chorar não, chore." Fiquei quieta. Até a hora de ela virar e olhar pra mim e sorrir o sorriso mais desesperado que eu ja pude ver, fiquei tão inquieta e dei à ela o sorriso mais analgésico que já pude dar. E ela voltou a chorar desesperada, e olhou pra mim novamente e sorriu outra vez. E assim foi. Chorava e sorria pra mim. Acho que ela percebeu que eu, era a única naquele ônibus que entenderia aquele choro, acho que ela deve ter me visto ontem, ou hoje mais cedo nesse grande mar revolto. Foi do tipo "ah você também esta aqui comigo". Fiquei inquieta e nervosa. E pensei em mais uma vez dizer tudo aquilo. Mas, meu ponto de saida se aproximava, tirei os fones, abri minha bolsa, peguei um lenço de papel e escrevi a frase mais clichê que já pude escrever à alguem que sorriu em desespero ao mesmo tempo que chorava: "Tudo passa, menina". Deixei em cima da bolsa dela e segui. E tenho vivido como diz a canção dos hermanos ''é de lágrima que faço o mar pra navegar", só que hoje, foi o dia da segunda estrofe "é de mágica que dobro a vida em flor".

Desci do ônibus decidida a acreditar no que eu disse àquela menina de sorriso desesperado. E sei que vou regar o mais rápido possivel dessa vez, com total precisão, e avisar ao senhor de iludir que essa daqui 'tem muito mais amor pra dar'


Láláláiá.

10 de abr. de 2012

Todos precisam.





Todos precisam estar em Nárnia, ao menos uma vez por mês. Ou seja lá o tempo que for...
Todos precisam estar em um quarto em 'Roma', conhecer uma Natasha, estender uma bandeira branca no alto da janela...
Todos precisam sonhar com um vale onde chova flores de todas as cores...
Todos precisam do calor que dá no peito quando a hora marcada se aproxima. Ou do gelo quando as coisas acontecem sem serem marcadas.
Todos precisam ser Alice, de ter um encanto que nos faça mudar de tamanho. Afinal, é cada coisa que se tem que passar fora e dentro de Nárnia...
Todos precisam de uma casa no alto da árvore, lanternas, chá e biscoitos. E vários coelhos no jardim.
Todos precisam comer Chico Buarque de Holanda, degluti-lo, mastiga-lo, lamber a língua.
Todos precisam realmente ler um livro de Caio Fernando Abreu. ( e eu recomendo 'Pequenas Epifanias').
Todos precisam ser Amelie Poulain, pelo menos por uma estação, ter espirito de boa samaritana e abusar da combinação do verde com vermelho. E colecionar pedras. Eu coleciono pedras. Só duas.
Todos precisam ficar só e fazer carinho em si mesmo, e sorrir dizendo 'como você é linda' (o).
Todos precisam ser mirradinho, que desde pequenino, sonhava em florecer.
Todos precisam ouvir, nem que seja apenas uma canção, Regina Spektor.
Todos precisam, ficar só em casa, ao menos 1 vez em cada 3 meses, pra por aquele rock pesado, e gritar enlouquecidamente, ficar pelado, passar trote, comer alguma porcaria.
Todos precisam ser um dia médico, no outro jornaleiro, no outro, fotógrafo, no outro pintor, no outro cozinheiro, no outro..
Todos precisam de uma boa câmera nas mãos, e excelentes olhos e dedos nervosos, pois, pra mim, a fotografia é uma das coisas mais belas que o ser humano inventou.
Todos precisam de um salto alto em algum dia do ano, e maquiagem pesada.
E em outro dia, todos precisam passar o dia de camisola e cabelos bagunçados.
Todos precisam salvar algum bicho, algum dia na vida.
E todos precisam aprender a ver beleza num dia cinzento.. Como eles sao lindos..
Todos precisam de uma overdose de chocolates.
E enfim.
Todos precisam de tantas coisas.
Acho que todos precisamos tomar uma dose de liberdade todos os dias, seja ela qual for,
pra que possamos nos permitir e permitir aos outros ter o que for preciso.

O que for preciso será sido se for permitido.

O que custa??

1 de fev. de 2012

Algo gelado, por favor.


Posso parecer meio egoísta, esquisita, individualista, louca, descontrolada. Não ligo.
A verdade é que, estou precisando de uma avalanche, daquelas bem fortes, um inverno impiedoso, avassalador, que cubra as ruas, e nos prenda dentro de casa. Porque, na minha opinião, não há nada melhor que sentir o cheiro da chuva, o cheiro de ar gelado, o cheiro das suas roupas no armário ~cheiro de guardado~ Tenho inveja de quem esta passando por 'terriveis' tempestades na Europa nesse exato momento,  30 graus abaixo de zero, pelo menos 60 pessoas morreram de frio.. E eu aqui, morrendo de calor, suplicando humilhantemente por um dia, um único dia de tempestade, só pra eu poder sentir aquelas coisas de antigamente. Queria estar enfrentando o frio, porque é a dor mais gostosa de ser enfrentada, porque é cinza. Já dizia o poeta: "Se for pra morrer, que seja por amor." Lamento ter que discordar meu caro, ~se for pra morrer, que seja de frio~


Um brinde à minha loucura! Com gelo, por favor.

24 de jan. de 2012

Um amor de tantas rugas deve ter o seu lugar.








Eu achei você há quase três anos. Mas parece que foi a vida inteira. Passamos por tantas chuvas, tantas crises, as vezes o solo não estava tão bom, o que ameaçava todo nosso jardim, sem contar com o bravo sol, que teimou em secar nossas flores, estas, tão lindas e tão difíceis de cuidar, por causa da fragilidade. E a coisa mais desafiadora pra nós foi, sem dúvida, manter o jardim em segrego, fora do alcance desse mundo hostil.
Mas, o mundo hostil nos achou, invadiu nossa terra, e destruiu quase tudo. Quase. Porque deu tempo pra salvar  uma das flores mais preciosas que se chamava jasmim. E ai, a gente cuidou, fugiu pra outro lugar, levando em uma mão, uma sacola com as coisas mais importantes, e na outra, a jasmim. E cada passo foi difícil, tristonho.  E até hoje ainda é.. Mas, essa flor ainda permanece viva, e é o que nos faz andar até o nosso lugar de direito. Porque nem praga, nem mundo hostil, nem monstros, nem sol, nem chuva irá derrotar essa flor chamada Jasmim. E agora, to com uma vontade imensa de uma noite chuvosa, como aquelas, você, um lençol bem grande pra fazer uma casinha, te abraçar, fechar os olhos, e pensar bem forte: É aqui que quero estar sempre, com voce.



"e hoje nos lembramos sem nenhuma tristeza dos foras que a vida nos deu, ela com certeza estava juntando você e eu"

23 de jan. de 2012

Parece que nárnia sumiu.



E isso se torna mais notável quando todo esse ódio e revolta de apodera de meu ser inteiro, invadindo cada célula. E conquistanto meus comandos, os da visão principalmente, porque de repente, não vejo mais nárnia alguma, e quanto mais eu caio, menos vejo aslam, e todas as cores vão embora, inclusive meu cinza. E a queda é tão paralisante que voce acaba se deixando levar pro mais profundo ainda. Agora, me diz, até quando irei precisar de ti, Aslam. Não tenho mais coragem de te chamar pra concertar meus erros imbecis.

19 de jan. de 2012

Eu sabia que ele viria.


Fiquei mesmo indecisa nos últimos dias, pra decidir se eu chamaria ou não por ele. Decidi não chamar, quem sabe ele faria uma surpresa.. E adivinha só? Ele a fez. E trouxe o que eu queria, o 'amor', mas, diferente dos modelos em que pedi, ele me deu um amor dançante, feito bandeira em seu estandarte, lá em cima, em um dia bonito, voando e dançando com/como o vento. Uma dança verde-água, como eu havia pedido. Explodiu e manchou tudo, o verde-água acabou misturando-se com as cores que estavam dormindo.. E voces sabem o que acontece quando misturamos todas as cores.. Fica cinza. E foi assim que adormeci e acordei: cinza. Cinza de chuva. E eu de teimosa e esperta, ainda ousei tomar banho com aquele nosso sabonete de morango com chantilly, vulgo ''cheiro do nosso amor de inverno''. Acho a chuva muito abençoada, sei que ela destrói coisas por aí, mas a chuva pra mim, fez o outro papel, foi ela, a principal construtora das páginas mais mágicas e geladas da minha vida. E enfim, estou demasiada contente, porque é justo ficar. Não é tão normal assim, ser atendida em tão pouco tempo, ou quem sabe, ele percebeu que tinha que vir logo. E veio. Com a chuva. E pelo caminho, uma gota da chuva mais linda caiu nos meus olhos e me fez chorar uma lágrima que não era  minha.

Obrigada por ter vindo, Aslam.

17 de jan. de 2012

Não tem jeito, todo fim de amor tem uma cor e ela é verde-musgo.
O desejo é que quando tudo passar, as coisas fiquem verde-água.

Da Solidão.



Nunca, em todos esses tempos que me entendo por gente, senti uma vontade tão absurda do amor.
Mesmo que eu o 'tenha' no momento, mas não está sendo suficiente.. Todos os dias, tenho me fatigado,
trocando de roupa, trocando a forma de prender o cabelo, escovando os dentes a cada dia com uma escova diferente, de cara limpa, sempre, e sempre me fatigando. Arrastando tudo isso que parece tão pesado, tão cheio de sombras e questões, tanto drama e tanta dor, enfrentando perigos absurdos, indo além da perspectiva humana, quebrando todos e quaisquer limites de sanidade... É, a solidão não faz bem de jeito nenhum.. É preciso amar-se pra ficar bem na solidão. E amar-se é uma ~atividade~ que poucos são capazes de praticar, por isso, quase sempre, a solidão vence. Porque só o amor pode ser mais forte que ela, ainda que seja amor próprio, aliás, tem que ser esse. Ando percebendo que preciso encontrar esse amor de alguma forma, porque da maneira que as coisas estão andando, posso ser mais uma vitima dessa tempestade e acabar soterrada por barro, lama e verde musgo. Porque é isso que a solidão faz com quem não possui amor. Já pensei em várias formas de sair disso: já tentei pintar, já pensei chamar por Aslam, mas já chamei demais, talvez, ele queira, um dia chegar de surpresa, no dia do soterramento, e apenas com um rugido, desmanche tudo, e me de forças pra reconstruir tudo outra vez, ou quem sabe, ele possa ainda vir hoje, abrir a porta do meu coração que permanece sem chaves e sem trancas pra ele, pra ele entrar quando quiser. Talvez ainda hoje, Aslam plante um de seus doces mágicos-coloridos-macios de amor próprio, de amor coletivo, de amor cinza, de amor frágil, mas que seja algum tipo de amor. Porque isso que a gente pensa que é amor, mas sempre nos atira no poço dos desesperados-famintos-sedentos, não pode ser amor. Então, eu vou esperar. Porque 'espera' é a única companhia na solidão. Talvez ela possa ser verde, nao verde musgo, mas verde água, mais delicado, mais sutil. Que a espera seja verde-água. E se for cinza, não tem problema. Sou a única capaz de achar um dia cinza o mais lindo e confortável de todos, só ou acompanhada.

16 de jan. de 2012

Quando tudo (não) tem nome.



Hoje, acordei com a garganta fechada. E continuo me indignando com esse meu corpo.
O que era pra estar fechado, prefere estar aberto acumulando sujeira (poros, coração.)
E olha só quem decide fechar as portas, minha garganta, talvez seja pra eu falar menos, ou então até falar mais, só que dessa vez pra dentro. As coisas não andam fazendo muito sentido, ando me preocupando com coisas bobas tipo: 'o que seria de nós se não tivéssemos sobrancelhas?' e sonhando com coisas ainda mais banais: guardando meus cílios postiços (que ainda não tenho) em um estojo apropriado pra guardar cílios postiços.
Andei pela rua hoje, meio esquisita, como se estivesse em outro país que não fosse o meu, numa terra desconhecida, machucada.. E todos me olharam meio estranhos hoje, quis tanto encontrar alguém conhecido e sincero, pra que eu pudesse perguntar 'ei, o que tem na minha cara?' Mas não encontrei. (vivo querendo encontrar coisas que ainda não existem -talvez eu possa criar-) Ou não. Estive pensando que lindo seria todos que vi hoje de máscaras de bichinhos, um gato, um elefante (Paradise).
Eu queria de verdade, poder entender e nomear meu estado de espirito desses dias, talvez seja um sinal minha garganta estar fechada. Pra que eu perca essa mania de querer nomear tudo ao redor, ou de criar algo novo e tentar nomeá-lo  também. Acho que se tem um nome pra estrada que ando caminhando seja 'Loucura', mas, como não estou muito habilitada pra nomear as coisas, eu posso renomeá-las, ainda que seja a mesma coisa, (mas vamos supor que não seja). Então eu REnomeio essa estrada de "Paradise''. Ou pelo menos, o caminho pra ele.

23 de out. de 2011

Ao meu Querido Aslam.


Querido Aslam, estou por demasiada carente de sua presença;
Acho que está na hora de você vir me buscar, pra irmos pelos bosques e pelos montes
em direção ao nosso lugar secreto, o túnel lilás.
Eu consigo sentir seu cheiro chegando perto,
seus passos, sua respiração.
E fico anestesiada por saber que você está me ouvindo e está vindo.
Tu sabes, que sou uma pequenina, que to precisando demais deitar no teu colo
e te contar meus segredos, e precisando de algumas respostas tuas também.
Então vem, e vem sem demora.
Estarei esperando sentada no mesmo banquinho de sempre.
E quando eu te ver se aproximando, não aches estranho se eu correr em tua direção e
te dar o abraço ardente que quero te dar.
É que a saudade é tanta de ti. 
E tenho muitos planos pro nosso encontro.
Mas, sei, que tu estás no comando, sei que realizará todos eles, só pra me ver feliz.
Mas o que me deixa mais contente, são os teus planos, sobre o que você vai me dizer
e me mostrar dessa vez.
Então vem logo, meu querido.
Porque minha alma te chama, te busca e te espera.



20 de out. de 2011

Para-para-paradise






Eu também esperei o mundo, 
que também voou pra bem longe.
E também fugi com meus sonhos, porque eles eram por demais preciosos.
Fechava os olhos, e conseguia enxergar, um paraíso, talvez.
Talvez como Nárnia, que é sempre bela, seja no verão, primavera, outono, inverno, por causa de Aslam.
E quando eu era pequena, bastava fechar os olhos, debaixo da coberta, agarrada com os ursinhos, 
sentindo a pele arrepiando forte, porque o paraíso estava ali, dentro de mim.

Foi ai que eu descobri.
A imensidão do paraíso.
Dentro de mim,
em mim,
por mim,
para mim.

26 de jul. de 2011

Nesses dias venho descobrindo que overdose de tristeza também mata. Acelera o peito de tal forma que parece que vamos levantar voo. O fato é que alguns coraçoes ainda são pequeninos burrinhos frágeis, e com altas doses de tristeza podem parar de andar, comer, viver. Aliás, o sonho de todo coração burro é se tornar um cavalo aldo que voa pra bem longe.. E quando isso não acontece, o burrinho morre de overdose.

16 de jun. de 2011

Ao Sigmund Freud, o meu sigie de ouro.







A verdade é que ando sufocada dos humanos e dessa sociedade. Incrível como os humanos andam devorando minha nano-paciência. Bato o pé, faço cara feia e me torno mais ainda uma doce criatura anti-social. Ó meu Sigie de ouro, as feras selvagens do meu inconsciente estão se revelando pouco a pouco e pareço enlouquecer. Tenho tantos sonhos, todos perdidos aqui, não sei qual querer mais, qual lutar primeiro. Preciso catalogar meus sonhos, sigie. Ordená-los por ordem alfabética ou talvez por ordem de tempo de vida, pois, uns já morrem, estão doentes, fracos, acho que eles tem preferencial, não achas? Tem uns desmaiados também, outros medrosos, outros tão pequenos... invisíveis a olho nu. Uns bem velhos, balançando na cadeira da sala, esperando a sua vez. Uns tão novos, saltetantes. Uns tem brilho, outros balões e voam. Uns tem dentes afiados. Uns prematuros. E alguns ainda são zigotos. Uns tão mudos, arredios. Uns tímidos. Outros deitados em minhas nuvens. Engraçado, sigie, que alguns se escondem de mim e não consigo encontrá-los de forma alguma. Esses, parecem ser os melhores. Parece que a qualquer hora vão surgir bem aqui na minha frente, bem reais pra mim. Então é isso, sigie, estou em apuros, numa desordem total. Tomara que borboletas batam logo suas asas e causem coisas boas pra mim e em mim.


Tenho saudades, meu Sigie de ouro.
E largue esse charuto de uma vez.
Quero você bem vivo. É um sonho pra mim.

Em desespero, 
Jess.

18 de mai. de 2011

LIVRO DAS PERGUNTAS *-*


Esse livro é o livro mais lindo de todos os livros lindos. Foi escrito pelo narigudinho mais fofo, Pablo Neruda. É uma enxurrada de poesias. E ganhei de presente, essa coisa mais linda! Vale a pena ler, e viajar nas perguntas que nossas almas de criança possuem. É lindo, lindo.

9 de mai. de 2011

Nosso filho.



Valente e medroso.
Malvado e bom-zinho.
Carinhoso e agressivo.
Lindo e gato.
Nosso filho.
Que é a minha cara.
B. ♥

3 de mai. de 2011

REGINA REGINA, VAMOS COMER REGINA!











Eu não consigo e nem tento parar de ouvir Regina. Ela é sem dúvida, a dona da voz mais perfeita atualmente. Ela é russa e radicada nos EUA. Suas canções são uma viagem, cheias de figuras de linguagem, sátiras, melancolias, diversões. Ela faz do piano um brinquedo, e sem regras, toca e encanta qualquer um. Além das letras fascinantes, uma voz inacreditável, melodias perfeitas, ela ainda é dona de uma beleza com um charme sem fim! Se você acha que Regina Spektor é só "fidelity", discondicione já sua percepção dela, corra e vá conhecê-la por completo. Vamos devorá-la, desfrutar e mastigar suas canções mais-que-perfeitas, e ver que a vida é bela, e pode ser ainda mais. Regina! Regina! Regina!  Vou fazer uma estátua sua e te colocar no topo de uma montanha para todos os turistas fotografarem e se divertirem.


Shake it up! Us! Chemo Limo! Little boxes!  Sailor Song! Ode to divorce!
Lacrimosa! The Call! Samsom! That time! Raindrops! Summer in the city!
Apres moi! Eet! Field below! Begin to hope!



"Pensei que ia chorar por você pra sempre.
Mas eu não pude, então não chorei.
E os filhos das pessoas morrem e nem elas choram pra sempre.
pensei que ia ver sua face na minha mente o tempo todo,
Mas agora eu nem me lembro como eram as suas orelhas.

O relógio continua a tocar meia-noite e meio-dia.
O Sol continua a nascer e a Lua também.
Os pássaros ainda migram pro Sul e as pessoas se mudam
Mesmo que eu não esteja mais em seus braços
Pensei que as montanhas iam se desintegrarem
E os rios iam mudar de direção
Mas eu pensei tudo errado e o mundo não acabou
Acho que os mapas vão simplesmente continuarem os mesmos por um tempo.
Nem sequer precisei de terapia pra reabilitar meu sorriso.
Reabilitar meu sorriso

Pensei que ia chorar por você pra sempre.
Mas eu não pude, então não chorei." 
 
Rejazz
 

13 de abr. de 2011

Amar é um sono.


Não sei o que tá acontecendo comigo hoje, tá tudo tão cinzento e azedo. Meu rosto tá desanimado de dar dó. Numa aula de filosofia, falando dos epicureus e céticos. E eu não quero saber de nada disso. Quero saber onde foram parar meus dias coloridos de todas as cores? Tudo voltou ao normal. Solidão, cinza, cinza-e-solidão.. Sabia que tudo aquilo não ia dar certo, sabia. Que eu iria acordar e tudo estaria cinza de novo. E amargo também, sem DOCES. E aquelas vozes falando dentro da minha cabeça, e um sangue gelado correndo nas veias. Sem vontade de nada. E uma cobrança sem fim. Esse negócio de mar é a pior cilada da vida. A gente acha que tá feliz, se entrega, e se engana. Ai, alguém vem, acende a luz, grita e sacode voce com brutalidade: "ACORDA! ACORDA!" Tá na hora de acordar. "Mas, já?" Ainda quero dormir mais. Mas, você tem que levantar e voltar a sua rotina.Voce olha pra sua cama, com lençóis e ursinhos aconchegantes que te chamam pra dormir o dia todo: "vem dormir, vem mimir, amar ..." Mas você sabe que não pode. Porque o dever te chama, com uma voz gelada e cinza. (e é tanto-cinza) ...
Onde estão meus lápis coloridos de todas as cores? Onde foram parar? Sei onde estão. Pior que sei. E não posso. E nem quero ir buscar. Quem busca nunca é indeciso. Ainda bem que não sou indecisa, rs. Mas, francamente, eu seiq eu haverá quem a de concordar comigo, que amar, esse tal de amar... é como dormir. Não, não é um sonho, amar é sono sem "h". É só sono. Tem cheiro de sono, gosto de sono. Você dorme e parece até que não mora dentro de si. Até que vem o amanhecer, trazendo a realidade, e chamando você: Acorda! Acorda! que tudo vai ficar é cinza de novo. Mas hoje, sei que não vou dormir, porque depois que acordei, enxerguei todo esse cinza e não quero mais ter saudade da minha cama com 2 travesseiros, 2 ursinhos e 2 cobertores. Tudo bigamia, ... Quero ficar acordada e só somente só. Assim vou me chamar. Assim que vou ser. Lá-lá-lá-lá

Só-só-sozinha.

9 de mar. de 2011

Liberdade.



Perceber aquilo que se tem de bom no viver, é um dom. E nem importa o quanto vai durar, é infinito, é agora. É com cuidado, e carinho grande, te abraçar forte, te escrever, porque não somos descartáveis. Somos livres, num deserto de almas desertas. Somos espelho. E somos chuva. E somos amanhecer. Somos ressucitar. Somos epifanias. Somos paixão não-dita. Somos paradeiro-paraíso. Somos crianças brincando no parque. Somos crianças escorregando no arco-íris. Somos nadadoras do pote de mel. Somos doce. Somos cinderela. Somos dor e cura. Somos sem nome, e sem lar. E sem títulos também. Namoro, amizade, caso, casamento, nada disso. Somos livres. Todos os encontros, e todos os poemas, manda nos avisar. Antes doia sem remédio, lembra? Agora tem remédio. Segredo. A receita do remédio é secreta. Nosso coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores, quem dele provar, será feliz para sempre. Boas e bobas são todas as coisas que penso quando penso em você. Somos Caio Fernando Abreu. Quem procura, não acha. Somos reticentes. Por isso finalizo agora com ... ♥

Juntei trechos e sentimentos de Caio, que não deixam de serem meus. Ele os roubou de mim. Isso tudo sempre pulsou na minha alma. Ele roubou e o deixei escrever. São meus e teus. Isso é o que rega nosso jardim. Com muito afeto e carinho, Meu Bem ♥

18 de fev. de 2011

World pra mim. (pra nós)

I've got tired.
Cansada.
Cansadê.
Chega de obstáculos.
Eu quero é algo melhor.
Então, por favor, eu aceito.
Aquele mundo.. sem estradas.
Mundo só de ar.
Eu.
Você.
Amor.

21 de jan. de 2011

Casinha de cobertor.


O frio que toca a minha pele,
e, me faz tremer, é como se
você estivesse perto de mim...
E quando me vejo só, aliás,
quando me vejo sem você,
fico arredia.
O silêncio nunca foi tão pesado.
Me sinto uma estrada qualquer,
rodeada de malas, e com uma
mochila velha nas costas.

Quero ir ao teu encontro,
e te chamar de "meu amor",
e, assim, na chuva forte, nos
proteger debaixo do cobertor,
como se fosse uma chuva de granadas em
uma guerra mundial.
E, depois que tudo isso acabar,
te pegar nos braços, e te olhar apaixonada,
até o sol aparecer.
(tomara que ele demore)


JLR









13 de dez. de 2010

Neblinadas.

Ué, cadê todo aquele romantismo neblinado? que embalava nossas tardes de amor?
correr na chuva...
dividir guarda-chuva...
brigar na chuva...
e reconquistar na chuva?
Será que se foi junto com a chuva?
A chuva faltou por mais de um ano.
E por mais de um ano, aquele cheiro de amor neblinado também..
E só restou um amor suado, castigado, dodói e jururu, tudo por causa daquele amarelão egoísta.
Não gosto de amor com cheiro de sol.
Seca todo o molhado do amor neblinado.
Sertão e deserto. E eu aqui, sedenta.
Mas, ei, você viu?
Quem voltou após tanta secura e ferida?
Assim... tão de repente?
Adeus, amor malvado banhado de sol,
Que agora, ela veio pra nos salvar do inferno ardente.
MOLHA - NEBLINA - ESCORRE - BANHA - CHOVE em nós...
CHUVA!

para nos salvar da cabeça que doi do suor que escorre da pele que queima... amor "pura a sol" não é bom.

Fome zero.

Amor, estou faminta de amor verdadeiro. Eu sei, que não tem como não estar.
É como não gostar de chocolate ou não querer saber o porque de tudo.
Peço ajuda porque meu caso é mais grave.
Estou no lance do verbo "to be" ...
Sou e estou faminta. E isso de fato, é um pouco prejudicial à uma criança assim como eu.
Pecado da gula? Deve de ser.
Esse negócio de estar faminta é fácil de resolver:
a barriga ronca, a gente come, arrota e pronto.
E quanto a ser faminta... é uma gula sem fim:
ronca-come-ronca-come-come-come e nada de arrotos , e nada de "pronto".
Então, meu bem, sou só uma criança, pequena, frágil, sonhadora e faminta. Que te reconheceu naquele encontro, como o amor da minha vida. E minha barriga, não para de roncar. Porque teu amor é bom demais. Sou faminta por ti. Alimenta a minha fome, mesmo sabendo que ela nunca vai parar de roncar e que nunca vai arrotar e saciar. Porque, do teu amor, quanto mais como, mais quero comer.

Bicho-solto-cão-sem-dono.

Você sacode a árvore da amizade:
caí algumas frutas podres.
Você olha pra árvore:
verde, verde... sem frutas, nem frutas verdes tem.
Você despetala uma flor:
mal-me-quer.
Você tem um amor que:
vive cortando as asas tuas.
Você respira:
o peito dói.
Você respira novamente:
a barriga dói.
Você tá é melancólica:
cólica mesmo.
Você chora e pede socorro:
e ouve risos debochando de você.
Você ama a chuva:
mora em Fortaleza.
E, por aí, vai...

E nesse adorável momento de "florescimento de pele" , concordo com meu querido Zeca, por que à flor da pele, você realmente se sente:

... um bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido, as vezes se preserva, em outras, suicida. E você fica cansado, mas, não pra dizer que "eu não acredito mais em você"... Você não precisa de muito dinheiro, graças a Deus... você só precisa tomar aquele velho navio...

15 de nov. de 2010


Eu quis tanto ser tua paz, quis tanto que vc fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que vc tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas tudo o que tinha, era seu ...

13 de set. de 2010

Bem vindo, domingo!



Brindo esse domingo. Brindo ônibus. Brindo Mesários. Brindo à vida.
- Mereço passar por isso?

Primeiramente, o domingo amanhece com aquele seu rostinho sádico de costume.
Calor, amargura, um tédio desesperador.
Mas, vejam só, há algo diferente dos outros domingos passados.
Uma convocação. Para ser mesário na eleição. Portanto, hoje, domingo, das duas e meia da tarde às quatro e meia,
fui para essa agradável programação do TSE. Assisto um vídeo chatíssimo. Uma mulher chatísssima fala por quase 70 horas, tudo o que
já havia passado no vídeo. Tudo bem. Teve aula prática. E até lanche. HaHAHA. Lembrando que no dia 3 de outubro, vou acordar as seis
da manha pra trabalhar pro meu adorável país, pra organizar fila de eleitores, segurar o bêbê das lactantes, cuidar da urna, e ser
simpática com todos, com uma vale postal de R$18! Realmente, é dar inveja, não é mesmo? Pois então, vão tirando logo o olho gordo,
que esse cargo é meu, só meu!
Enfim, saí do CEFET(local do treinamento) por volta das 17:20. E fui pegar um adorável ônibus lotado de pessoas lindas voltando da praia
ou sei lá de onde. Como meu irmão não pôde ir me buscar, tive que encarar essa. Tudo ocorreu "bem".
Chegando no terminal, meu querido ônibus havia acabado de sair. Delicinha. Fiquei na fila. Eu era a segunda. O tempo foi passando, e gente
do mundo inteiro tava naquela fila -e isso não é irônia, daqui a pouco, vocês entendem; Na fila do preferencial, havia cerca de 50 mulheres
com crianças no braço. "Tudo bem'', o rapaz da minha frente, pôs uma senhora na frente dele, logo fui eu para a terceira colocação.
E o tempo passando. Uma hora na fila. 770 pessoas na fila. Era tanta fila. Não aguentava mais esse papo de fila. E pra completar,
tinha uma turminha de pessoas BEM interessantes, aqueles amiguinhos de roupinha colorida, cabelinho lindinho, mochilas azuis com
rosinha, voltando, com certeza, do North Shopping. (...) Nem preciso completar, não é mesmo?
E o suor descendo. A fila crescendo. Daí o moço que tava do meu lado, desiste, e dá o lugar dele pra uma "mocinha'' da turminha
citada acima. Logo, a ''mocinha'', põe seus 65 amigos na sua frente. "Tudo bem".
Os ônibus chegam. Dois. Estavam um POUCO atrasados. Vocês não tem noção do que são quase 800 pessoas tentando entrar em dois
ônibus. Nem queiram ter. Enfim, o ônibus pára. Todos pendem pra frente, esperando a porta abrir. A porta não abriu. E dá-lhe porradas
no ônibus, palavras carinhosas para o motorista, tudo isso partindo da senhorinha que tomou minha frente. Muito engraçada ela.
Muitíssimo. Quando o motorista abre a porta, imprensa o pé da pobre coitada, que grita, que berra, com toda a sua força.
"Meu pé, meu pé, motorista cara de &%$#¨, filho da *&¨%" Quando ele fecha a porta pra livrar o pé dela, prende umas 50 mãos de pessoas
que ainda tentavam subir. E isso, quem estava no ônibus já, inclusive eu, nos acabavamos de rir. O onibus segue. E para no final da linha.
Eu moro depois do final da linha. Tive que descer e pegar outro. Nesse outro, percebo que tem duas americanas conversando, e com meu
inglezinho engatinhando ainda, tentei entender. E consegui. Conversei com elas e ajudei. Fiquei feliz normal não. Uma conversation
bem desenrolada no 2º semestre do curso ainda. Cheguei em casa (Gracias!) E ficou tudo ''bem'' ou não?

Enfim, tinha que ser domingo.
E tudo é culpa do Lula, da Dilma, da Marina, dos Tucanos e até do Tiririca.
Bando de politicosinhos lindinhos.
Mas, ele não mandam em nada, tô indo ser mesário, porque eu quero mesmo!
Ah, como adoro participar dessa festa democrática linda!

Ei, não vote nos tucanos!

À palo seco.


Sorry baby,
pelo desamor de ontem
é que ando meio sem respostas.
A vida tá dura e escura.
Na minha mente, há o que mente,
há o que desmente...
Demente...
é assim que me sinto
ando à flor da pele
pisando em cacos de vidro
- do que quebrei na sala vazia
e me machuco
sorry baby
se na madrugada estou acordada pensando nas amarguras
sorry, por não te acordar te enchendo de carinho
sorry baby
é que ando meio tristonha
e não se exalte, a culpa não é sua
A culpa é dessa vida cheia de dúvidas
A culpa é somente da culpa
Queria não carregar culpa,
só teu amor.
Carregar culpa e amor não está dando certo

Culpa, saía daqui.

26 de jul. de 2010

Desassossego.

Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.



Pessoa, F.

20 de jun. de 2010

Será que é tão difícil amanhecer?

Eu pergunto. Pergunto. E pareço quase enlouquecer por causa das respostas tão vazias... que parecem sempre mentir. Mas, de quem é a verdade? E o que é a verdade? A verdade... é verdade?

Outro janelar.

Quem abrirá a meiga janela com poeira e um vazo de flores? Uma cortina velha e empoeirada?
Quem descobrirá o que tem por trás, por frente, ao lado e dentro da janela? Será a janela entrada ou saída? ou a prisão? Ah, janela, bendita sejas tu! Que repousa meu cotovelo que repousa meu queixo. Queixas. Cadê? Cadê tu meu amor?

Conjugando o verbo janelar.


Janela.
Que não cansa de dar abrigo para esses meus cotovelos,
que abrigam meu queixo cheio de queixas da vida tão parada.
E da menina que não passa.
Será que hoje ela vem?


Expresso o quê.

Diabo... ops... Diálogo!


“O que foi”?’’

-Você estava tão up e ficou tão down... o que foi?

-É a força da gravidade. “Gravidade”, sacou?

-Um trocadilhozinho medíocre e sem graça esse.

-Mas é porque está medíocre e sem graça mesmo. E muito grave.

-Ah, e lá vem você com esse grave de novo.

-Mas, minha voz ... não ta grave, tá?

-Não! Na verdade, grave, sua voz nunca foi.

-Então a doença dela tem cura?

-Como?

-Ah, você nunca entende minhas piadas.

-São sem graça.

-Sem graça é você, gracinha.

-O que foi?

-Porque você sempre me pergunta isso?

-O que?

-Tá vendo, a coisa tá grava mesmo.

-Você me deixa confusa.

-Não, você que é. Gravíssimo isso.

-Olha só, dá pra compor música aqui. Dó.Ré Mi.Fá.Sol.Lá.Si.

-Gra.

-Gra?

-Grave!

-Ah, vou te matar!

-Você já ta fazendo isso.

-( )

-Tá vendo, é sempre assim, depois eu que sou ridícula, tá ficando muito grave mesmo. Lá vem o ônibus, tchau.

-( )

-Alô? Cheguei.


*Ah, agora não venha me dizer que tenho doença mental grave.



11 de abr. de 2010

Amar não é loucura não.

De volta, um ano e alguns dias de namoro. Ela mudou. Às vezes, costumo acreditar nisso por questão de sobrevivência. Tenho medo de me apaixonar por outra pessoa. E se, essa paixão vier e for recíproca? É, tenho medo. Uma voz dentro de mim, me disse esses dias: ''Você ainda vai ter e despertar tantas paixões, menina, mas, ela... você nunca vai esquecer.''
Mas acho que não quero outras paixões. Só quero me apaixonar por ela todos os dias. Quero que ela colabore. Alias, precisamos que ela colabore. Porque é muito ruim quando chega no estágio de você comer o último biscoito do pacote, olhar com tristeza e dizer: ''Acabou!''
Só com dinheiro pra ter mais.
Só com a paixão pro amor ter mais.
A paixão é a grana.
Que vai comprar mais quando acabar.
Pra que você continue a se gosturizar.
Repito, tenho medo.
Eu olho pro céu e pergunto: "Como vai ser?''
Será que ficaremos juntas assim como sonhamos em estar?
Ou vai acabar a ''grana'' e nao ter mais amor pra comer?
Como vai ser? Me paga, amor?
Com doses de ternura e paixão.
Porque se é pra se apaixonar, que seja por você.
Apenas, não deixe acabar.
Porque é muito ruim quando a gente termina de comer chocolate, quer mais, e nao tem. É a pior coisa.


Volto depois.

Ah, te amo, Deus.. E hoje dei um golpe pesado no orgulho que me fere. Hoje foi a vez dele de sair ferido, e sei, papai do céu, que só consegui por causa de você. Continue a soprar fôlego de vida em minha alma, que está tão aflita esperando respostas malucas.Tu sabes como sou. E tu também sabes que és a coisa mais linda e cheirosa da minha vida. E eu queria lembrar quando minha alma estava nas tuas mãos, antes de eu vir pra cá. Queria lembrar. Deja vu. Deus lindo. Deus grande. Te amo.

21 de mar. de 2010

Carregando tijolos.

{é o tijolo chegando, é a lama, é a lama..}


Disseram-me um dia
que não podíamos desistir
do que a gente quer,
do que a gente gosta.
Eu queria mesmo uma
casa grande, com piscina.
Onde eu pudesse deitar meus
ombros cansados numa cama quentinha.
Mas, quando vejo como isso está longe.
Minhas mãos estão doendo!
eu estou com fome!
minha garganta arde de sede!
Ah, nuvem, cubra esse sol malvado
que queima minha pele inteira.
Ah, esses tijolos.
Eu os carrego para construir a casa dos outros.
Um dia, quero carregar para construir a minha.

15 de mar. de 2010

Sabor da chuva. Cheiro da chuva. Som da chuva. Toque da chuva. Beijo da chuva. Correr na chuva. Dormir com a chuva. Chove, chuva?

A gente é tão pequeno, gigante no coração.


E de pequeno, o gigante é formado. De pouco em pouco. Less is more.

um susto tão belo. um sorriso tão dolor. é, esse amor é tudo mesmo que precisamos...

E dei por fim todas as escuridões. Esclareci os vícios e falhas. Fechei os olhos, respirei fundo, meditei por dois minutos e pensei: ''Que se foda o mundo inteiro'', assim como o anjo me aconselhou. Nós cantamos canções favoritas nossas, e choramos. porque o amor dói. O amor tem dessas coisas. Fica na barriga. Na garganta. Até no suor. E na insônia principalmente. Quase não durmo. Por causa do amor. E pelo pote vazio. E a cabeça cheia de perguntas. Quero um encontro especial. Com Ele, o dono das coisas. Preciso de óleo perfumado. Unguento mais rico e puro. E também aquelas respostas feitas de palavras não faladas, aquelas respostas silenciosas, que sua alma sabe reconhecer. A cidade é pequena demais pra nós. O mundo inteiro é pequeno pra quem ama. Por isso, a vontade e a paixão pelo céu. Por isso, que os apaixonados são amantes do céu, da lua das estrelas, da chuva, de Deus, e de tudo que provém do céu. O teto azul que assusta quando paramos e pensamos que aquilo ali é infinito. É belo e assusta. Assim como Deus. Fico assustada, confesso. Por causa da minha pequenez. E o amor é infinito. Que assusta. É belo, mas assusta. É, o amor tem dessas coisas.

7 de mar. de 2010

NUVEM

Como posso definir? São as perguntas que me rondam. O que são as nuvens?
E como ainda tem nuvem sem camada de ozônio? Tá tão quente essa Fortaleza...
"Quintura" do sertão. Era pro céu estar completamente limpo. Mas, quem está lá?
Nuvem. Nuvenzinhas.
Na infância, aprendi que elas eram de algodão. Sonhava em viajar de avião e pegar um pouco dela e guardar numa caixa. Isso era o que eu sabia da nuvem. E queria que assim tivesse permanecido. O céu era um zoológico. Coelhos. Vaquinhas. Gatinhos. Nuvem. Nuvenzinha. Cresci.
E aprendi que elas eram de gás.
Gás.
Gasosa.
Gasenta.
Gasona.
Gasinha.
Nuvenzinha.
Era de ar. De ar branco. Mas, quando vai chover, ela fica preta. Mas a água é incolor. Ou incolor é cor também? Preto. A água é preta, pinta a nuvenzinha de preto quando ela vai cair. Nuvem, nuvenzinha.
Casinha da chuva que desce pra me abençoar e volta pra casa pra abençoar os que a amam.
Por isso, sempre gostei de você, nuvem. Pois, abrigas a minha benção.
Mas, estou triste, nuvem.
Porque nunca vou te guardar e fazer um travesseiro de algodão de nuvem. Estou triste também porque algo de muito estranho está acontecendo. Acho que a chuva não quer mais vir. Tem pouco de você no céu, nuvem. E estão branquinhas, branquinhas.. nuvenzinha. Já que não posso comer você... Traz a chuva de volta pra mim, traz?

O QUE VOCÊ ACHA DESSAS FOTOS?

Quer saber o que há de diferente? Descubra no final.






Não são fotos! São quadros a óleo pintados pelo artista Max Ferguson.

6 de mar. de 2010

ah meu bem
ficar só nessa noite
nessa cama
longe de ti
querendo teu
colo teu per
fume teu sa
bor teu cabe
lo teu seio teu
ventre teu tu
do é a coisa
mais dolorosa
dói até mais qu
e a enxaq
ueca malvad
a. eu so que
ro a ti. doi
dormir so
lendo teus bi
lhetes. escrev
endo sobre a
chuva. Ouvindo
o badalar do relo
gio. esperando q
ue a chuva caia. es
perando que voce c
aia na minha cama
agora.
MANDAMENTO DÉCIMO PRIMEIRO:

Quebreis todos os guardas-chuvas e deixeis a chuva beijar vossos corpos.

Chove, chuva?

E se faz o ciclo da água.
chão.
ar.
nuvem.
chuva.
A chuva de março que embalou aquele renascer nosso.
E hoje,
acordei com a chuva molhando o meu rosto.
Adormeci logo depois
e sonhei com minha mãe pedindo pra eu fechar as janelas e eu dizendo: ''Não, mãe! A chuva é linda!''
E esse calor está de matar, tem suor escorrendo até na minha perna!
E eu almejando: Chove, chuva?
Chove pra chover aquela nostalgia dos embalos do ano passado.
Aquele meu desencontrar pra depois renascer.
Depois daquele beijo, renasci. Eram tempos dechuvas.
Da estação pra minha casa, dividindo guarda-chuva com estranhos.
Mas, deixamos você beijar nossos corpos depois, chuva.
Eu sei que querias, assim como eu, beijar aquele corpo.
Quando cheguei em casa, beijei.
Ah, chuva, você tá demorando demais esse ano. Tá demorando pra minha parede ficar verde musgo. Quero quebrar todos os guardas-chuvas, quero abrir todas as janelas, e aguardar você passar.
E quando você chegar, quero poder ser beijada por você.
Eu e ela, beijadas por você.
Quero me atirar na grama e sorrir enquanto você beija meu corpo destruindo minha maquiagem.
Quero correr com ela e com você em tardes recheadas de ternura. Quero beijá-la com você, chuva. Beijo triplo. Não terei ciúmes. Quero até fazer amor. Com você e com ela. Nós três juntas.
Chove, chuva?
Que ande então o ciclo da água.

21 de jan. de 2010

Um interior vale mais que mil cidades dessas..


Mais um episódio meu, no ônibus.. (paciência)

Estava eu, voltando do trabalho. Recuperada de uma crise daquelas... enxaqueca, dor de ouvido, febre, dor de cabeça, dor de barriga.. hehe. Enfim, era meio dia, solzinho infernal; Entro no meu adorável antonio bezerra papicu, tem cadeiras vagas, atrás assim como 4 meninos de aspecto terrivel : vagabundos, ladrões, perigosos. Decido não ser preconceituosa, e sento-me perto de um deles. Esse tal, veio o caminho cantando aos berros, vejam só: RACIONAIS! ( continuo comentando: A GENTE PAGA CARO POR ISSO!) À frente desse elemento, tinha um homem, com 2 cabides de madeira, shorth e camiseta quadriculada mal abotoada. Que se incomodou com o rapaz cantarolando aqueles versos INCRIVEIS dos racionais naquele tom de: '' Não mecha comigo, eu sou perigoso''. O homem, pegou um dos cabides, virou para trás, levantou o cabide, levantou a voz e disse: ''Ei, vagabundo, cala a boca aí, que tô morrendo de dor de dente, cala a boca, que se não bato na tua cara com esse cabide''. O diálogo belíssimo então começou:
''vagabundo'': ''como é que é? vem cá, vem pra tu vê''
''homem do cabide'': ''VAGABUNDO. BUNDO. BUNDO.''

PAUSA. Momento muito tenso.
Lembrando que eu, estou com crises nos ultimos dias, de pressão baixa. Nesse momento, ela já nem existia mais. Enfim, voltemos ao acontecido.

''Vagabundo'', toma o cabide do ''homem do cabide'' e bate muito nele. Enquanto os outros três companheiros dele, ajudam a detonar o pobre homem dos cabides.
Eu, de força estranha saltei rapidamente da cadeira, e conseguir passar na borboleta, depois de quase gritar com o trocador entusiasmado com a briga. Me livrei.
Mas, o homem dos cabides, não. Apanhou muito, de 4. Ops, de quatro garotos.
O onibus parou, todos amedrontados, minha pressão não existia mais.
O motorista foi até lá. E fez com que eles descessem. Os vagabundos.
Que levaram um dos cabides do homem e quebraram no meio da rua.
O homem dos cabides, permaneceu no ônibus.
E os vagabundos, zoavam com ele.
Daí, sentemos, que lá vem estória.

O homem dos cabides despertou a atençao de todos. E falou. Falou demais.
Fiquei sabendo disso:
Ele mora no interior, São luis de alguma coisa aí, que não lembro. Ele vende cabides de madeira. Estava voltando com 2, tinha vendido 8, mas, dos dois, perdeu 1. Prejuizo de R$15,00. Ele vem a Fortaleza todos os dias pela manha. E conversa vai, conversa vem, conhecia a tia de um homem que estava no onibus, essa, que mora perto do ''homem dos cabides'' é viuva e tem dois filhos, primos do homem. Nessas vindas a Fortaleza, ele gasta R$12. Hoje, alem dos cabides, ele tambem trouxe 50 piloes de madeira, que deixara no mercado são sebastião. Ele tava com dor de dente. E ia descer no terminal, e pegar, numa avenida próxima, um ônibus pra sua casa. Ah, um dos filhos da tia do homem que estava no onibus, bebe cachaça pra caralho!

Ele deixou uma frase que não vou esquecer. O homem dos cabides:
''Eu não troco meu interior nem por mil cidades dessa.''
Ah, e ele acabou ganhando um cliente novo, o trocador.
Marcaram o mesmo horario pra amanha.
Ele vai comprar um cabide. Com desconto, por R$13;

Se eu encontrar ele amanha, vou ter uma crise de risos.
E talvez, compre um cabide, que ele disse: '' esse, não dá cupim''
rs.

20 de jan. de 2010

Circus.

Circo. Um lugar em que cavalos, pôneis e elefantes podem assistir a homens, mulheres, crianças bancando os idiotas.
(the devil's dictionary. Ambiose Bierce)